No município de Timon, os centros socioeducativos da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) receberam, neste mês, as ações da campanha Janeiro Roxo, de combate e prevenção para o tratamento precoce e enfrentamento da hanseníase.
Por meio da Secretaria Municipal de Saúde, os adolescentes participaram de palestra e roda de conversa com a coordenadora Municipal de Hanseníase e Tuberculose, enfermeira Karla Emanuela Paz Santos.
O objetivo foi orientar os adolescentes quanto as formas de transmissão, disseminação de informações especializadas, conscientização da gravidade da doença, bem como a necessidade de diagnóstico e tratamento precoces. Além disso, a campanha visa o controle e o combate do preconceito acerca da doença.
“Eu aprendi muito na palestra do Janeiro Roxo; não conhecia essa doença, mas foi bom aprender que ela pode ser tratada e curada, os sintomas são manchas na pele vermelha ou branca, entendi também as formas de tratamento e como nos cuidar para não ter”, disse o adolescente da unidade de Internação Provisória.
A enfermeira Karla Santos alertou que a área de Timon é hiperendêmica e que a hanseníase afeta, significativamente, a população no território. “Às vezes as pessoas não sabem identificar a doença, no caso dos adolescentes, pode ser que eles já tenham tido contato com hanseníase e não saibam. Por isso, frisamos que é importante conhecer, ficar atento aos sinais e falar constantemente sobre a doença. Isso possibilita, caso a pessoa já esteja doente, realizar o diagnóstico precoce, avaliar o tratamento adequado, as futuras sequelas e criar barreiras para evitar a transmissão para outras pessoas”, explicou.

Para Layza Matias, coordenadora técnica do Centro Socioeducativo de Semiliberdade, é importante a conscientização sobre a doença. “A palestra foi muito positiva porque, além de conhecer um pouco mais sobre a hanseníase, das formas de contágio e tratamentos específicos, os adolescentes puderam esclarecer suas dúvidas sobre outros cuidados com a saúde”, acrescentou.
“Os adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa devem ter acesso à saúde, que é um direito fundamental. Em função disso, investimos, de forma constante, em diversas atividades nessa área para que os socioeducandos tenham acesso à informação e cuidados de saúde”, destacou a coordenadora técnica da Internação Provisória, Géssyka Alencar.

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