7/05/2020 11:44 am

Socioeducandas da Funac iniciam produção de máscaras de tecidos

Modelo de máscara produzida — Socioeducandas do Centro Socioeducativo Florescer, unidade feminina da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), estão produzindo máscaras de tecido para serem distribuídas e utilizadas pelos servidores e adolescentes das unidades de atendimento como prevenção neste tempo de pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A expectativa é que sejam produzidas até 40 peças por dia.

A ideia é aliar a formação profissionalizante das adolescentes no curso de Corte e Costura com as iniciativas adotadas pela Funac de proteção e cuidados com toda a comunidade socioeducativa, e garantindo a otimização de recursos.

“A confecção de máscaras de tecido unirá a necessidade de suprir as unidades de atendimento com esse material, visando a proteção dos adolescentes e servidores, bem como proporcionar funcionalidade ao pequeno ateliê de costura existente no Florescer, criado a partir do Curso de Lingerie concluído pelas socioeducandas. A ação aproveitará os conhecimentos e habilidades delas, além de estimular sentimentos e atitudes de solidariedade, ajuda e amor ao próximo”, explicou a presidente da Funac, Sorimar Sabóia.

As socioeducandas manifestaram seu desejo de ajudar na luta contra a pandemia, colocando em prática os conhecimentos aprendidos do curso de Corte e Costura de Lingerie, realizado, no início do ano, pelo Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA).
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“É uma satisfação imensa realizar a confecção das máscaras. Mesmo quando ainda não sabíamos da proposta da Funac, nós já pensávamos em ajudar de alguma forma, principalmente aos servidores, e aproveitando o curso que fizemos. Então, com a produção das máscaras esperamos ajudar bastante na luta contra essa pandemia e ajudar os servidores também”, disse uma das socioeducandas da unidade.

Oficina de produção

Antes, as adolescentes participaram, em abril, de oficinas com a artesã e servidora da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Raíssa Padilha, para aprender sobre a confecção das máscaras.

“Enquanto artesã e servidora pública, essa foi uma oportunidade de compartilhar conhecimento e contribuir, de alguma forma, com o momento que estamos passando. Fiquei feliz em saber que as internas se preocuparam com essa situação toda e quiseram contribuir. Avalio a atividade positivamente, pois aprender e ajudar os outros é sempre muito satisfatório”, avaliou Raíssa Padilha.

A artesã orientou as adolescentes quanto à higienização antes da produção, sobre os materiais e sobre o corte e costura das peças.