O Centro Socioeducativo Semear em Imperatriz está realizando oficina de artesanato e os socioeducandos estão aprendendo a confeccionar “filtro dos sonhos”. A atividade acontece quatro vezes na semana e integra o programa de profissionalização do Centro. A oficina é uma forma de estabelecer limites, despertar a atenção, concentração, promover geração de renda e inclusão social através da arte.
As peças produzidas podem gerar renda, pois são produtos que agradam todos os públicos independente da idade e da classe social. “O artesanato é uma forma do ser humano expressar suas emoções, suas culturas, seus valores. O curso ajuda os educandos despertarem novos interesses, desenvolverem habilidades e conhecerem novas técnicas artesanais para que possam gerar renda e um futuro melhor para eles e as famílias”, afirma a instrutora, Gardênia Silva.
Um dos socioeducandos que confecciona pela primeira vez o filtro dos sonhos parabeniza a técnica utilizada na oficina. “Muito interessante todo o processo de aprendizado. Nunca tinha feito nada parecido e já aprendi a fazer filtro dos sonhos muito rápido. Gostei muito do método da professora”, comenta feliz.
De acordo com a vice-diretora do Centro, Adriana Silva, a oficina de artesanato trouxe um aprimoramento cultural para os adolescentes. “É um importante incentivo à arte e, na oficina, são trabalhados valores primordiais para viver em uma sociedade fraterna. Dentro desse contexto, verificamos um excelente resultado para nossa gestão. Estão sendo desenvolvidas as habilidades de cada adolescente, e os ajudando a desenvolver sua capacidade interativa e comunicativa”, declara.
A coordenadora técnica do Centro, Cybelle Cavalcante, ressalta o envolvimento dos socioeducandos na primeira etapa que é a confecção do filtro dos sonhos. “A oficina se constitui por etapas. Os adolescentes aprenderão a confeccionar dragões feitos de papel e água, jarros de barro e está no planejamento a inserção de cachorrinhos feito de saco plástico, por um socioeducando que conduzirá a atividade e compartilhará o que aprendeu com os demais adolescentes. Ao final de cada etapa será feita uma exposição do material produzido”, explica Cybelle.
A prática constante é um incentivo para os adolescentes que aguardam ansiosos para aprender a confeccionar mais peças. “Estou gostando muito do projeto, me dedicando ao máximo e ansioso para as próximas etapas que são mais desafiadoras”, pontua o socioeducando.
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