29/09/2020 11:21 am

Adolescentes da Funac participam de palestra sobre a importância da atividade física no combate a depressão

Adolescentes do Centro Socioeducativo de Internação Sítio Nova Vida, Unidade da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac) participaram de uma palestra sobre a importância da atividade física no combate a depressão. A atividade faz parte das ações da Campanha Setembro Amarelo realizada no Centro.

De acordo com o profissional de Educação Física, Thaylan Sousa, que ministrou a palestra, a depressão tem acometido muitas pessoas pelo mundo e o combate à doença se torna uma questão multidisciplinar que envolve diversas áreas. “A atividade física é uma importante aliada para o tratamento da depressão, tendo em vista que o movimento proporciona a liberação de neurotransmissores que vão proporcionar ao indivíduo a sensação de bem estar, prazer, realização e satisfação, que ajuda a prevenir e combater a doença”, afirma.

“Para os indivíduos que já estão acometidos pela doença, os tratamentos convencionais, a psicoterapia, quando aliados a prática regular de atividade física, tem resultados mais positivos”, complementa Thaylan.

O socioeducando fala da importância da temática principalmente para ele que se encontra privado de liberdade. “Alguns adolescentes não conheciam a temática e os benefícios da atividade física para prevenir e combater a doença. No Centro Socioeducativo tivemos a oportunidade de aprender mais sobre o assunto”, declara.

“Aprendi que temos que ficar atentos aos alertas e ser gentil com o próximo, pois ninguém sabe se a pessoa está passando por um momento difícil. Buscar ajuda pode salvar vidas”, comenta outro adolescente.

Para a diretora, Raimunda Oliveira, a Campanha traz uma forte reflexão que toda vida importa e a primeira medida preventiva é a educação. “As ações foram realizadas durante todo o mês por vários profissionais que fizeram uma reflexão sobre a importância da escuta para que os adolescentes possam saber um pouco da temática, as principais causas, as medidas preventivas e as formas de ajudar pode contribuir com as taxas alarmantes de suicídio”, declara a diretora do Centro, Raimunda Oliveira.