23/09/2019 6:50 pm

Adolescentes da Funac participam de ações voltadas para prevenção ao uso de drogas

A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), por meio do Centro Socioeducativo de Internação Provisória Canaã, realizou ações voltadas para a prevenção e o enfrentamento de usos de drogas. Para contribuir com o aprendizado, conscientização e disseminação de valores, os adolescentes em cumprimento de medida cautelar participaram da palestra com o tema ‘Prevenção ao uso de drogas’ e exibição do filme, ‘Meu Nome não é Jhony’.

Para a assistente social Fabianny Carvalho, o tema ainda é uma problemática para saúde de forma geral e as atividades proporcionam aos adolescentes espaços de reflexão e discussão das causas, efeitos e consequências destes males.

“A palestra teve como foco os conceitos das drogas, nós trabalhamos as questões dos tipos de usuários que tem desde o experimental, até o usuário crônico. Para eles conhecerem esses tipos que até então eles desconheciam, trabalhamos de forma geral as drogas licitas e ilícitas. Nós estamos informando que as consequências do uso de drogas são drásticas tanto para eles como para a sociedade”, afirma Fabianny.

Os adolescentes deram sua contribuição e falaram sobre o filme ‘Meu Nome não é Jhony’ exibido para debater a temática sobre drogas, ocasião em que fizeram uma reflexão sobre a privação de liberdade.

O adolescente de 17 anos, destaca o valor da família, como um dos aspectos importantes do filme. “O personagem principal quando estava em liberdade tinha tudo, mulheres, drogas. Quando ele foi preso, só a mãe estava ao dele e não o abandonou, assim como as amizades de infância que cresceram com ele”, comenta.

Outro socioeducando ressalta que apesar da história do João ser triste, por ser traficante e usuário de drogas, ao ser preso, ele pode fazer uma reflexão de tudo que fez da sua vida. “Ele repensou alguns valores como da família e das amizades que o conduziam para o caminho do bem. Na prisão, ele despertou nos outros detentos o amor pela leitura. Ao final de sua recuperação a juíza o usou como exemplo para provar que o sistema funciona”, diz.