25/09/2019 5:19 pm

Centro de Socioeducativo do Canaã realiza Projeto Poesia a gente inventa

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Em sua segunda edição, o projeto “Poesia a gente inventa” segue a pleno vapor envolvendo os adolescentes, que cursam da quinta série ao ensino médio, no mundo do cordel. O projeto é realizado no Centro Socioeducativo de Internação Provisória do Canaã, unidade da Fundação da Criança e do Adolescente.

O “Poesia a gente inventa” busca incentivar a leitura e estimular a escrita dos adolescentes, para que assim possam avançar na escolarização. Nesta edição, o tema escolhido foi a Literatura de Cordel.

“O cordel é uma linguagem acessível e serve para inspirar os adolescentes também a expressar a sua criatividade na forma de contos e causos, além dos desenhos”, explica a professora Sofia Lobato, da disciplina de língua portuguesa e uma das responsáveis pela iniciativa.

“Eu estou conhecendo o cordel, as rimas e achei engraçado a peleja, e gostei também da xilogravura, como eu gosto de desenhar e pintar, é mais uma forma de me comunicar”, disse o Adolescente que já iniciou a produção do seu cordel sobre o homem que morava em baixo da ponte e se apaixonou pela beleza da filha do fazendeiro.

Outro socioeducando disse que “acho legal o projeto porque através do cordel me sinto estimulado a aprender mais e trazer novos conhecimentos para a minha vida”.

Nesta etapa do projeto, os alunos seguem descobrindo as especificidades do cordel, das rimas, dos desenhos, para produzir seus próprios textos e as ilustrações. Após isso, as produções seguem para a revisão.

Resgate do Cordel

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Além da professora Sofia, as docentes Raimunda Ribeiro e Mércia Bandeira também atuam no projeto, que é realizado de forma interdisciplinar e mobiliza toda a comunidade socioeducativa.

A ideia de trabalhar com o cordel partiu da necessidade de resgatar este tipo de literatura, próprio da região nordestina e da vivência dos adolescentes para que eles pudessem melhorar a escrita e a leitura.

“O bom do cordel é que ele abre um mundo de possibilidades, inclusive para os adolescentes que estão no processo de alfabetização, temos o repente, a peleja, a xilogravura e eles podem também se expressar enquanto se alfabetizam”, acrescentou a professora Raimunda.

“Por meio do trabalho com os textos e a literatura, os adolescentes vão dialogando com outros temas da sociedade e expressando o que pensam. É um momento de aprendizagem para todos”, ressaltou a professora Mércia, da disciplina de filosofia e sociologia.

Na primeira edição do projeto, o material produzido pelos adolescentes superou as expectativas, sentimento que se mantém para mais está edição. “Contamos com o entusiasmo dos professores e participação dos adolescentes, e além das produções, esperamos que eles possam avançar na leitura e a produção de textos”, comentou a coordenadora técnica, Mireya Mattos.

Feira do Livro 2019

A expectativa é que os cordeis produzidos pelos socioeducandos sejam apresentados na 13ª Feira do Livro, que será realizada pela Prefeitura de São Luís, de 11 a 20 de outubro. Além disso, as produções serão expostas na culminância do projeto, no dia da poesia.

Em sua quarta participação, a Funac vai realizar as apresentações literárias com recitais, lançamento de livros, atrações musicais, além das rodas de diálogo com os técnicos da Fundação sobre diversos temas relacionados a juventude. E mais, haverá exposição dos artesanatos produzidos pelos adolescentes.

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