11/10/2016 3:14 pm

Governo apoia empoderamento da mulher na sociedade

Buscando o empoderamento da mulher na sociedade e em alusão ao Dia Internacional da Menina, a ONG Plan International selecionou quatro meninas que fazem parte do projeto ‘Por ser menina’ para ocuparem cargos estratégicos no Governo do Estado por um dia. A estudante de psicologia Jociane Ferreira, de 20 anos, ocupou o cargo de presidenta da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop).

No Dia Internacional das Meninas, além da Funac, as meninas ocuparam mais três pastas no Governo do Estado: Secretaria de Educação, Secretaria da Mulher e Secretaria de Juventude. A presidenta da Funac, Elisângela Cardoso, destacou a importância de iniciativas que proporcionem o protagonismo juvenil. “É de grande relevância que as jovens se empoderem e comecem a discutir as políticas públicas existentes na sociedade, que possam ocupar espaços de destaque. O governo tem investido não só na educação, como também em outras políticas públicas voltadas à participação política e social”, afirmou.

A menina presidenta da Funac visitou o Centro de Juventude Florescer, a unidade de Atendimento Inicial e a sede administrativa da Funac, ocasião em que conheceu todos os setores. “Tive a oportunidade de conhecer os adolescentes e todos os funcionários, desde os serviços gerais até a gestora que nesse dia, em que eu estava como presidente, me assessorou e explicou como funciona cada setor”, relatou Jociane Ferreira.

A jovem também contou como foi à experiência de ser presidenta por um dia. “Foi esplêndido esse momento de conhecer na prática como funciona o trabalho desenvolvido com adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. Ocupei um espaço de direito como menina, que tem uma mulher na gestão, valeu muito à pena. Espero que com o passar dos anos esses espaços possam ser mais ocupados não só por um dia, mais sempre. Queremos que as meninas sejam protagonistas, tenham vez e voz. Sejam respeitadas, acolhidas e reconhecidas”, defendeu.