21/05/2020 2:40 pm

Projeto Proteger é desenvolvido no Centro Socioeducativo da Funac

A Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), por meio do Centro Socioeducativo da Região Tocantina (CSRT), em Imperatriz, está desenvolvendo o Projeto Proteger. A ação é desenvolvida no Centro Socioeducativo com o foco de trabalhar a saúde integral dos adolescentes. No primeiro semestre, está sendo trabalhado a temática Sexualidade para que os socioeducandos adquiram conhecimentos que os conduzam a exercer sua sexualidade com responsabilidade.

O projeto é trabalhado de forma multidisciplinar pelas técnicas do Centro Socioeducativo, a enfermeira Uêine Farias e a psicóloga Patrícia Oliveira. A participação dos adolescentes tem sido satisfatória nas atividades propostas e no aprendizado de novos conhecimentos.

São abordados vários temas com os educandos por meio de oficinas participativas, como: namoro, virgindade; questões de gênero e respeito ao corpo; comportamento sexual de risco; gravidez na adolescência; métodos contraceptivos; planejamento familiar; Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), formas de prevenção e transmissão; tabus e mitos em relação à sexualidade; autoestima; projeto de vida, expectativas para o futuro e condições facilitadoras/dificultadoras. As atividades que iniciaram em abril são realizadas quinzenalmente, a primeira etapa do projeto está prevista para encerrar no mês de junho.

Um dos adolescentes fala da importância da temática. “Estou gostando dos temas que estão sendo trabalhados e da metodologia utilizada, através de dinâmicas, rodas de conversas, o que facilita o aprendizado de todos”, pontua.

Para Uêine Farias, pensar na adolescência é pensar no turbilhão de dúvidas, mudanças e emoções que essa fase vital do desenvolvimento apresenta. “É importante considerar os processos físicos, sociais e culturais na construção da identidade, parte crucial da adolescência. O Projeto Proteger foi pensado para atuar na dimensão integral do cuidado a saúde do adolescente, ou seja, saúde física e mental”, afirma.

O socioeducando de 17 anos parabeniza a iniciativa do projeto. “Através do projeto aprendi muito, principalmente sobre a importância do planejamento familiar e os riscos de uma relação sexual desprotegida”, destaca.