30/10/2013 6:54 pm

Socioeducandas realizam apresentação na X Conferência de Assistência Social

Com muita descontração as adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Centro da Juventude Florescer (Unidade de Internação) da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), encenaram nesta quarta-feira (30),  a esquete, “A Nova Estória da Cigarra e a Formiga”.  Na X Conferência Estadual de Assistência Social, com a temática: “A Gestão e o Financiamento na efetivação do Sistema Único de Assistência Social (Suas)”,  no Centro de Convenções Pedro Neiva de Santana, em São Luís.

Uma adaptação da fábula de La Fontaine, o espetáculo narra a história de uma cigarra que canta durante o verão, enquanto a formiga trabalha acumulando provisões em seu formigueiro. Mesmo assim, a cigarra não fica desamparada, ocasião em que são trabalhadas aspectos de solidariedade.

Para a diretora da unidade, Marlene Silva, o teatro em si é importante para as adolescentes “É teraupêtico, pois é outra forma de trabalho, sem ser o atendimento tradicional. As socioeducandas saírem para o novo, se exporem de forma positiva, é gratificante. Pois através do teatro elas acabam desenvolvendo também habilidades na área da música e dança”, ressalta.

O projeto Teatro Amador – TransformAÇÃO, foi idealizado pela psicóloga da unidade, Wilne Moraes , que afirma que a apresentação superou as expectativas “Foi o primeiro contato, a ideia básica de favorecer o outro lado, de doar-se, fazer algo positivo para o outro, eleva a autoestima, confiança. Pude perceber nas falas delas que é possível fazer algo benéfico. E dentro  da unidade esta sendo favorecido essa oportunidade.A responsabilidade de que deve fazer bem para o outro,  e que cuidar do outro é preciso, explica.

De acordo com Wilne, é possível também proporcionar as socioeducandas, através da dramatização teatral à redescoberta do corpo como elemento de linguagem socializadora, autopercepção positiva, solidária e consciência coletiva. Estimular o desenvolvimento da criatividade e conhecimento da literatura como fortalecimento dos saberes